quinta-feira, 7 de maio de 2009

The Vanishing Race Tour - Brasil 1993: Parte 3

Parte 3 - Sequência da Turnê

A noite seguinte foi muito parecida com a de sexta-feira. A platéia estava mais cheia, sábado à noite é sempre mais fácil. Não lotado, mas decente. O Hector me deu a mesma credencial para o fim do show. Dessa vez, a dupla foi muito atenciosa e conversou com cada um dos cerca de 8 – 10 fãs que ficaram esperando. Só fiquei porque o Hector avisou que aconteceria. A minha câmera – 100% analógica – ficou sem pilha e filme bem na hora de tirar foto com o Russell. Mas deu pra bater papo, fazer aquelas perguntas idiotas que fã deslumbrado gosta. “
Qual sua música favorita?”. “Por que não vieram antes ao Brasil?”. “Quantos albuns já lançaram? – quero ter todos” (essa última nenhum dos dois soube responder). No final da segunda noite, meu pai e eu tentamos subornar alguém do Olympia para comprar o vídeo exibido no telão com o show, mas acho que não chegamos nem perto do sucesso.


Pelo que ouvi falar, a turnê no Canecão, Rio de Janeiro, foi parecida (logo antes do mega-show da Madonna). Eu já podia morrer em paz, tinha ido a dois – não um – shows do Air Supply. Pois eis que estou lendo o jornal em setembro e me deparo com uma mega foto deles no jornal. “Deve ser um erro de impressão”, pensei com certeza. Nada, menos de 6 meses depois voltava a mesma turnê, no mesmo Olympia para as mesmas duas noites.

No palco, mesmo show. Por trás dele, mudanças significativas. A começar do Hector, que não veio. A promoção foi feita na Alpha FM (um público mais adulto e mais anos 80) e um dos dois shows foi de pista. No começo, achei essa idéia ridícula. Pista, Air Supply ? Quem vai ficar pulando ? A vantagem do show de pista foi o preço. Enquanto as mesas VIP já com nova moeda ficavam na casa de atuais R$ 550, o show de pista ficou em R$ 200. Bem mais fácil. Enquanto no primeiro dia as mesas tiveram um bom público (quase lotado, bem melhor que em junho), o dia de pista simplesmente abarrotou o Olympia de gente. Só eu levei mais 4 pessoas. Cheguei um pouco mais tarde e quase fiquei pra trás, mas acabei terminando na segunda fileira. Eles se mostraram muito mais animados com o show de pista, e a proximidade do pessoal, que gritava e tentava encostar neles. Adicionaram Chances ao set list.

No final, tanto eles quanto a banda se misturaram a quem ficou esperando. Nova seção de autógrafos, bate-papo e alguns beijinhos. O público de pista era um pouco mais jovem. A prova disso é que tinham vivido justamente o boom Lonely Is The Night, quando fora de época, a música novamente fez sucesso numa novela brasileira. Chegavam até a cantar pedaços pra ver se a banda se animava, mas obviamente em vão. Essa última noite acabou sendo a mais interessante das 4 em São Paulo. Só 15 anos depois é que eles retornariam para algo mais que Faustão, Hebe e playbacks.



"Essa história é a experiência combinada de 2 fãs que estiveram no Olympia em 1993: Rodrigo Gaspar, jornalista, São Paulo e Oswaldo Loechelt, advogado, São José dos Campos (SP)"

Fotos: Rodrigo Gaspar

Um comentário:

TATY LOWE disse...

Aaaaaaaahhhhhhhhhh que fofooooo!!!
O Russinho está lindo nessas fotos, quero ele pra mim!!!! Pena
que nessa época, além de só conhecer algumas músicas tocadas em rádios, tinha só 13 anos e não poderia entrar (o Olympia censura faixa etária, no show da Donna Summer, a censura era 16 anos),além
das fracas tentativas de divulga
ção em junho, compensou setembro.
Mas, depois retornaram em 1995.
14 anos depois é que voltaram, incluindo mais 2 estados na tour, mas não pude ir. Mas nesse ano, em abril, estiveram de volta e EU FUI!
E se vc tb foi, pôde perceber que continuam com o mesmo pique, a mesma animação (prova disso foram os pulos do Graham!!)O Russinho só
ficou caminhando ás vzs pelo palco
e logo voltava á sua posição inicial - que toda dupla segue - no
lado par lá na casa (V.Funchal), gesticulando e acenando para todos na plateia, ás vzs sorrindo. LINDO!
O resto eu postei na comu, fui!