sexta-feira, 8 de maio de 2009

Grupo Musical Air Supply Promove Carne Australiana na Coréia

A indústria de carne bovina australiana e o rock do país estão unindo forças em uma importante promoção. A banda de rock romântico australiana, Air Supply, e a Hoju Chungjung Woo, popular marca de carne bovina australiana na Coréia, estão entre as coisas mais populares na Coréia. Quando traduzido, Hoju Chungjung Woo significa "Carne bovina australiana limpa e segura".

A Coréia é o terceiro mercado de exportação para carne bovina da Austrália, que exportou 62,3 mil toneladas a este país no ano passado e deverá ter um crescimento de 30% neste ano, exportando 90 mil toneladas.
Pela primeira vez, a Air Supply e a Hoju Chungjung Woo deram um espetáculo de música e carne bovina para três mil coreanos. O Air Supply fez dois shows na Coréia neste final de semana - um mais íntimo, um jantar para mil pessoas e outro um show para dois mil fãs.

O jantar-show trazia a carne Hoju Chungjung Woo no menu e os membros da banda promoveram ativamente a carne bovina australiana durante o evento. Um vídeo promocional da Hoju Chungjung Woo também foi passado duas vezes durante o show. A gerente regional para a Coréia do Meat and Livestock Australia (MLA), Glen Feist, disse que a indústria de carne bovina australiana aproveitou a chance de ter seus produtos dividindo o palco com o Air Supply.

"O que nós temos simboliza dois produtos de exportação da Austrália juntos para dar aos coreanos um banquete para seus sentidos. Um ícone da música australiana e a deliciosa carne bovina australiana em um só prato - não poderia ser melhor que isso. Esta realmente é uma fantástica oportunidade porque nós teremos mil pessoas comendo nosso produto e este produto está sendo apoiado pelos membros do Air Supply", disse Feist.

Com hits clássicos como All Out of Love, Every Woman in the World e Making Love Out of Nothing at All, o Air Supply foi muito popular na Austrália e em todo o mundo durante a década de oitenta e esse grande sucesso continua na Coréia.

"Os coreanos adoram o Air Supply - eles são muito populares lá. Os coreanos também adoram a carne bovina australiana - somente na semana passada a Hoju Chungjung Woo foi considerada a marca líder de carnes na Coréia".

(16 de Dezembro de 2004)

Fonte e tradução: www.meatnews.com (Equipe BeefPoint)
Agradecimentos: Isabela (Now & Forever Fã-clube)

Algumas Mudanças e Novo Album


Janet Robin, a nova guitarrista contratada pela banda em 2008 e que segundo Graham e Russell, mostrou muita energia e talento único durante os shows, deixou o Air Supply recentemente para gravar seu novo album e sair em turné pela Europa novamente. Em seu lugar, a nova aquisição se chama Russell Letizia, de Las Vegas.

Graham foi assisti-lo em Golden Nugget e ficou maravilhado. Muitas das novas faixas para o novo album da banda,
Mumbo Jumbo, precisarão de um guitarrista com bastante experiência, o que permitirá que Graham faça outras coisas no palco. E falando em mudanças ainda, Jed Moss (foto), o atual pianista do Air Supply, também ficou de fora durante todo o mês de fevereiro. O músico saiu em excursão com várias orquestras. No seu lugar, a banda chamou Frankie Moreno, um outro grande pianista que ficou no lugar de Jed até 1º de Março.


Sobre o novo album, a banda está no processo de escolha das faixas. Eles pretendem escolher de 12 a 14 músicas entre 24 já gravadas. Novas canções como "Alternate Ending", "Everything Changes", "Waiting" e "You Don't Know What It Means" já poderão ser ouvidas durante os novos shows de 2009.


Tradução: Tony
Fonte/Source: Airheads Letters

quinta-feira, 7 de maio de 2009

The Vanishing Race Tour - Brasil 1993: Parte 3

Parte 3 - Sequência da Turnê

A noite seguinte foi muito parecida com a de sexta-feira. A platéia estava mais cheia, sábado à noite é sempre mais fácil. Não lotado, mas decente. O Hector me deu a mesma credencial para o fim do show. Dessa vez, a dupla foi muito atenciosa e conversou com cada um dos cerca de 8 – 10 fãs que ficaram esperando. Só fiquei porque o Hector avisou que aconteceria. A minha câmera – 100% analógica – ficou sem pilha e filme bem na hora de tirar foto com o Russell. Mas deu pra bater papo, fazer aquelas perguntas idiotas que fã deslumbrado gosta. “
Qual sua música favorita?”. “Por que não vieram antes ao Brasil?”. “Quantos albuns já lançaram? – quero ter todos” (essa última nenhum dos dois soube responder). No final da segunda noite, meu pai e eu tentamos subornar alguém do Olympia para comprar o vídeo exibido no telão com o show, mas acho que não chegamos nem perto do sucesso.


Pelo que ouvi falar, a turnê no Canecão, Rio de Janeiro, foi parecida (logo antes do mega-show da Madonna). Eu já podia morrer em paz, tinha ido a dois – não um – shows do Air Supply. Pois eis que estou lendo o jornal em setembro e me deparo com uma mega foto deles no jornal. “Deve ser um erro de impressão”, pensei com certeza. Nada, menos de 6 meses depois voltava a mesma turnê, no mesmo Olympia para as mesmas duas noites.

No palco, mesmo show. Por trás dele, mudanças significativas. A começar do Hector, que não veio. A promoção foi feita na Alpha FM (um público mais adulto e mais anos 80) e um dos dois shows foi de pista. No começo, achei essa idéia ridícula. Pista, Air Supply ? Quem vai ficar pulando ? A vantagem do show de pista foi o preço. Enquanto as mesas VIP já com nova moeda ficavam na casa de atuais R$ 550, o show de pista ficou em R$ 200. Bem mais fácil. Enquanto no primeiro dia as mesas tiveram um bom público (quase lotado, bem melhor que em junho), o dia de pista simplesmente abarrotou o Olympia de gente. Só eu levei mais 4 pessoas. Cheguei um pouco mais tarde e quase fiquei pra trás, mas acabei terminando na segunda fileira. Eles se mostraram muito mais animados com o show de pista, e a proximidade do pessoal, que gritava e tentava encostar neles. Adicionaram Chances ao set list.

No final, tanto eles quanto a banda se misturaram a quem ficou esperando. Nova seção de autógrafos, bate-papo e alguns beijinhos. O público de pista era um pouco mais jovem. A prova disso é que tinham vivido justamente o boom Lonely Is The Night, quando fora de época, a música novamente fez sucesso numa novela brasileira. Chegavam até a cantar pedaços pra ver se a banda se animava, mas obviamente em vão. Essa última noite acabou sendo a mais interessante das 4 em São Paulo. Só 15 anos depois é que eles retornariam para algo mais que Faustão, Hebe e playbacks.



"Essa história é a experiência combinada de 2 fãs que estiveram no Olympia em 1993: Rodrigo Gaspar, jornalista, São Paulo e Oswaldo Loechelt, advogado, São José dos Campos (SP)"

Fotos: Rodrigo Gaspar

The Vanishing Race Tour - Brasil 1993: Parte 2

Parte II - O Show

The Vanishing Race era uma aposta grande do Air Supply, especialmente por causa de Goodbye, que os reunira com o mesmo David Foster que já tinha colocado a mão em I Can Wait Forever. Por isso o repertório do show foi calcado no disco, uma escolha menos óbvia quando se fala da primeira visita de um artista a um país novo (geralmente prevalecem os maiores sucessos). O palco tinha tons cor-de-rosa e lembrava bastante a capa de The Vanishing Race, com uma lua grande ao fundo. Rosa e azul foram definitivamente as cores de destaque na cenografia e iluminação.

Poucos minutos depois da hora oficial, o Air Supply abriu o espetáculo em clima de rock, com “Kiss Me Like You Mean It”. Boa idéia, os dois cantam, e a platéia se agita mais. Eu quase enfartei. Acho que todo fã tem essa sensação de “isso não pode ser real” na primeira vez. Em seguida, “Making Love...” como primeiro sucesso, e logo na sequência “Lost in Love”. Russell tinha uma daquelas jaquetas que mais tarde percebi serem básicas no guarda-roupas dele. Os dois de preto. A banda veio com o cabeludo Cliff no baixo, Mark Williams na bateria, um tecladista esquisito (apesar do Graham também tocar teclado em partes do show) e Brian (um guitarrista estilo metal, como o atual). O palco tinha também um piano com castiçal em cima.


O público respondeu bem aos hits. Graham então explicou a origem indígena da canção “The Vanishing Race”, pedindo que o público batesse palmas. Quem conhecia a música ficou atordoado com o poder de voz do Graham, que nada tinha a ver com o refrão calmo da canção no CD. Fez eco no Olympia, ele cantava com paixão. Em “Sweet Dreams”, ele foi ao segundo teclado do palco, e a execução de todos os instrumentos foi excepcional. É uma música que faz a banda toda trabalhar. Chegou então hora da pausa. Nelas, aliás, Russell exibia cartolinas pré-inscritas em português com frases como “Vocês estão curtindo o show?”. Graham já havia pedido desculpas por seu português ser pobre, e essa acabou sendo uma boa idéia.

O show foi retomado com uma fase acústica, que até hoje está presente nas turnês do Air Supply. Apresentaram uma de suas favoritas, “I Want to Give It All”, lembraram os velhos tempos com “My Best Friend” e encaixaram o então disco novo com “Evidence of Love” – que acabou sendo provavelmente a mais fraca do show. Mais uma pausa, Graham estava acendendo as velas do castiçal que estava sobre o piano. “I Love You So Much”, foi o grito histérico vindo do fundo do Olympia. Russell esperou uns segundos e respondeu num tom parecido: “I Love You too!” – e a platéia veio abaixo. Outros pediam repetidamente “I Can Wait Forever”, em vão. O show recomeçou com “I Remember Love”, “Here I Am” (uma das mais saudadas da noite) e “Don’t Tell Me”. Essa última eu não curtia no disco, mas foi apresentada numa versão mais vibrante, com Russell substituindo Graham no refrão. Ficou espetacular.

Hora então da sequência final. “Goodbye” fez quem estava desanimado levantar das mesas. Em “The One That You Love” eles seguiram a tradição. Escolheram uma moça da platéia, e o Russell cantou olhando pra ela. No final ela quase caiu do palco e ele teve que correr ao resgate. Que eu me lembre, em nenhum dos 4 dias subiu alguém que conhecia a música…fazer o quê. Para terminar, todo o timbre necessário em "All Out of Love" e a certeza de que eles estavam em plena forma. Foram para um merecido descanso.

O bis dessa primeira noite foi especial, porquê foi a única vez em que eles presentearam o público com uma linda canção. Graham explicou que era apenas para noites especiais. O palco ficou todo apagado, com exceção do castiçal, e eles cantaram “I’ll Be Thinking of You”, a bela última balada do álbum. Na sequência, a música que foi a única nos outros bis: “Without You”, com Russell exercitando cada uma de suas cordas vocais, em orquestração nada acústica e cheia de peso, toda a banda participou. A banda se juntou no centro do palco e se despediu do público. Eu voltei ao meu dilema de ir ou não aos camarins.

Esperei todo mundo sair, e fui atrás do Hector com minha credencial. Eu e os holandeses da KLM. A boa notícia é que entraríamos. A má é que Graham e Russell não receberiam ninguém. Estavam chateados com o baixo público, há muito tempo não perdiam um sold out (e nem foi por pouco). Vi a porta do camarim: “Mr. Russell & Mr. Hitchcock”…eles até pegaram a capa do meu disco e assinaram, mas nada de papo. Em compensação, a banda estava tranquila, ficamos um tempão com eles. Perguntei porque não haviam tocado “Even the NightsAre Better", eles disseram que tinha acabado de sair do set list. “I Can Wait Forever”, por outro lado, nem estava entre as que ensaiavam. O baterista Mark Williams era o mais legal, ofereceu até cerveja. Depois acabamos indo juntos ao Hotel Della Volpe, onde estavam. Duro foi digerir tudo isso à noite. Não dormi nem um segundo. E no dia seguinte tinha mais…


"Essa história é a experiência combinada de 2 fãs que estiveram no Olympia em 1993:
Rodrigo Gaspar, jornalista, São Paulo e Oswaldo Loechelt, advogado, São José dos Campos (SP)"

Fotos: Rodrigo Gaspar

The Vanishing Race Tour - Brasil 1993: Parte 1

Parte I - Pré-show

Em 1993, quando veio ao Brasil fazer shows pela primeira vez, o Air Supply já tinha passado pela sua fase de maior sucesso e já tinha também enfrentado os momentos mais sombrios com as mudanças no cenário pop. Seus CDs eram de difícil acesso, não havia um fã-clube local organizado e a internet com seus sites, comunidades e downloads ainda era ficção-científica.

Era de se esperar portanto que nesse momento peculiar, a chegada a um país como o Brasil fosse cercada de muita promoção e divulgação na mídia. Não foi o que aconteceu. Apesar do mega-hit Goodbye fazer bastante sucesso nas rádios, o álbum The Vanishing Race era raridade. Os shows tiveram promoção fraca em junho. A Rádio Cidade (que tocava de tudo em São Paulo) esboçou algumas inserções, mas o fato é que a “marca” Air Supply na época era pouco reconhecida e precisava de referências. Poucos sabiam que Making Love out of Nothing at All, Lost in Love ou I Can Wait Forever eram daquela dupla vinda da Austrália, que estourava então com Goodbye. Um anúncio no jornal no último dia tentou consertar isso, mas talvez fosse tarde.

Mesmo fãs da banda tiveram dificuldade em saber dos shows. Oswaldo Loechelt, um advogado hoje com 40 anos, morava em São José dos Campos (próximo a São Paulo). Na época, um calouro universitário, ouvia despretensiosamente Goodbye no rádio do carro quando ouviu o locutor dizer: "
Vocês acabaram de ouvir Air Supply. Inclusive eles vão estar no Brasil esse fim de semana...”. Foi o tempo de gritar, se recompor do susto, partir para a rodoviária e comprar os ingressos no Olympia, quase que sem querer.



Eu confesso que acreditei ser piada quando meus amigos mais próximos contaram ter ouvido sobre a turnê. Esperei desde meus 12 anos, quando ouvi I Can Wait Forever pela primeira vez. Desde então, tentava em vão achar LPs ou cassetes lançados no Brasil, colecionando cada peça do quebra-cabeça da discografia como uma raridade. Campeão das FMs à noite, o Air Supply não vendia discos e parecia ter em mim um dos únicos fãs brasileiros. Difícil era convencer alguém a ir com você no show do Air Supply. A mesa vip pré-Plano Real custava na conversão mais de R$ 700,00 atuais.

Quando cheguei ao Olympia para a primeira noite, sozinho, foi provavelmente uma das 3 ou 4 noites mais emocionantes dos meus 19 anos. Não tinha ninguém no Olympia, umas 3 horas antes do show. Quase ninguém. No meu estado de agitação, tinha que me aproximar de um grupo de gringos que perguntava coisas um tanto básicas sobre Air Supply. Os holandeses eram da KLM. Tinham vindo com a banda da Europa e ganharam ingressos para o show de São Paulo, além de estarem no mesmo hotel.
Minutos depois, chega o empresário da banda para a turnê, um tal de Hector (foto acima). Depois de terem conversado comigo por meia-hora, os holandeses desafiam (em tom de brincadeira) o empresário, afirmando que eu saberia listar mais discos lançados pela banda do que ele. O cara “morde a isca” e diz que é impossível, que eu ganho um prêmio se souber mais. Na época nem conhecia Air Supply (76) ou The Whole Thing Started (77), porque não havia fonte da discografia oficial (lembrem-se: nada de internet). Mas fui falando o resto, e não é que ganhei! O cara esqueceu o Christmas Album. Acho que não conhecia, aliás.

Eu então me senti o máximo, "sei mais que o empresário!!!" – isso já era prêmio, tudo ali parecia um sonho. Mas 5 minutos depois volta o Hector com minha recompensa: “GUEST”, um passe para ir aos camarins ao final do show, se a dupla fosse estar disponível. Foi quase ruim, no sentido de que eu passei o show inteiro esperando para ver se eles estariam por lá. Que diabos ia eu falar com os caras que eu idolatrava mas nem conhecia? Sabia os nomes e conhecia todas as músicas, mas só isso. Mas o legal é que o Hector ficou um tempão falando comigo, explicou que o Ralph Cooper acabara de sair da banda para levar uma vida pessoal mais tranquila, e da lotação nos shows de Peru e Bolívia da turnê anterior.

Infelizmente, o Hector era um cara legal mas não foi muito feliz no esforço de promoção. O Olympia permaneceu a 40% de lotação no máximo até o começo do show. As mesas da frente, setor VIP, vazias – a não ser por gente que havia ganho convites. Atrás estava um pouco melhor (leia-se: mais barato). Mas ele me fez o cara mais feliz do mundo por uma (ou duas) noites, e sempre lembro dele quando rezo.


"Essa história é a experiência combinada de 2 fãs que estiveram no Olympia em 1993: Rodrigo Gaspar, jornalista, São Paulo e Oswaldo Loechelt, advogado, São José dos Campos (SP)"

Fotos: Rodrigo Gaspar

Flertando com o Brasil

O Air Supply tem estado de olho no público brasileiro desde o início dos anos 90, quando esteve pela primeira vez em solo brasileiro para shows em São Paulo (Olympia) e Rio de Janeiro, na época da sua turné de divulgação do seu mais recente album The Vanishing Race, 1993. A banda estava fazendo um estrondoso sucesso com seu single Goodbye em todo mundo e no Brasil, país que sempre os adorou e consagrou como uma das bandas de pop romântico mais queridas de todos os tempos, não poderia ser diferente.

A banda incluiu novamente o país em 1995 para divulgação de seu então mais novo album, News From Nowhere, onde conseguiu emplacar mais um sucesso romântico. Dessa vez, uma corajosa e bem sucedida regravação do já clássico hit Unchained Melody, conhecida mundialmente nas vozes de seus criadores, a dupla americana The Righteous Brothers. Pouco tempo antes, a música tinha explodido no mundo inteiro, graças a sua inclusão como tema do par romântico do filme Ghost - Do Outro Lado Da Vida, estrelado por Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg.

O Air Supply não veio desta vez para fazer shows e sim, apenas para divulgar o album e o single em algumas emissoras de TV no Brasil. O grupo estava ainda em turné pela Ásia, onde ele tem um público imenso e altamente fiel há muitos anos. A banda se apresentou primeiramente no programa Domingão do Faustão (TV Globo), onde cantou Unchained Melody e Goodbye. Depois participou do programa Hebe Camargo (SBT) e cantou também Unchained Melody para o delírio de todos e finalmente terminou suas apresentações no país cantando no programa Jô Onze E Meia (TV Globo), só que dessa vez cantou Unchained Melody ao vivo! Russell deixou de lado seu paletó azul, o mesmo usado nas turnés e vestiu uma camiseta mais informal, deixando a mostra no braço um pouco de sua enorme tatuagem.

Graham e Russell, segundo se sabe, adoram a atmosfera dos shows no Brasil. Graham diz que há algo diferente nos fãs daqui que os distinguem dos europeus, americanos e asiáticos. Segundo eles, os fãs brasileiros conseguem demonstrar suas emoções com naturalidade. Graham recorda que quando eles estiveram aqui em 1993, ele ficou absolutamente encantado com a vista do seu quarto do hotel no Rio de Janeiro. Ele podia ver Copacabana e era uma noite de lua cheia. A inspiração para compor Always (que somente seria lançada em 1995 no album News From Nowhere) veio em 20 minutos!

Em 2008, após muita polêmica, datas adiadas e notícias desencontradas desde o final de 2007, a banda finalmente aterrissa no Brasil em janeiro para uma série de 4 shows. Começaram por Fortaleza, onde cantaram para uma casa de shows lotada (o mesmo se repetiu nas demais cidades) grande parte de seus sucessos e duas faixas inéditas, Let Me Be The One e A Little Bit of Everything. O público cantou em uníssono, surpreendendo os rapazes que não conseguiam esconder toda a emoção. Depois partiram para Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, onde os fãs paulistas e das cidades vizinhas também fizeram a festa e renderam suas homenagens.

Enfim, a banda saiu do Brasil com a promessa de que voltariam logo e de fato, já estão retornando para mais 4 shows em abril. Há a possibilidade da banda também incluir mais uma cidade desta vez, Porto Alegre. Que sejam bem-vindos então para embalar os sonhos e corações apaixonados desse povo eternamente romântico.


Autor do texto: Tony (Fortaleza, Março 02, 2009)
Foto: Cassius (Now & Forever Fã-Clube)

terça-feira, 5 de maio de 2009

On the Road in the 80's & 90's

Graham and Russell released their multi-platinum Greatest Hits album in 1983, which featured the hit single , "Making Love Out of Nothing At All". The song ascended to the #2 position on the Billboard charts, where it remained for two weeks. The success of the album launched a worldwide Greatest Hits tour, taking Air Supply to nearly every continent.

Ask any Air Supply fan who has seen the duo in concert, and they will tell you that’s its hard not to notice what a good time the band members have on stage, between themselves, and interacting with the audience. Russell makes it a habit to choose a couple of women in the audience to sing to, and that connection spreads to those around them. The audience responds, and the good times begin. "We’ve always been real close to audiences," Russell says. "We like to be involved as much as possible, you know." While concert goers enjoy 90 minutes of the music they love so much, they, in return, give something irreplaceable to the band. "No money could buy the feeling we get seeing people singing the words to our songs, or people hugging in our audience because the songs have meant something to their relationship," says Graham. "That’s an incredible feeling to achieve!"

The energy generated from Air Supply concerts has been captured on video, with "Air Supply in Hawaii", a 1983 performance recorded at the Neil Blaisdell arena in Honolulu. The band has also recorded "Now and Forever: Greatest Hits Live", which was released in the summer of 1996. Travelling from concert to concert tends to take its toll on musicians, Air Supply included. In the early years, being on the road meant late nights and partying to escape the pressures of a grueling schedule. "You can get very lonely while out on tour, even though people think you’re in the thick of it" said Graham. "You may be in front of 10,000 people for 90 minutes, but then you’re back in your hotel room or on the tour bus. It’s really not very glamouous."

These days, Graham and Russell are taking better care of themselves, eating well and staying fit while on the road. In fact, they will often stretch their legs on the tennis court, as soon as the bus pulls into a hotel. Both believe that it is essential to be in good physical and mental condition while touring to avoid burnout. Because time spent performing just does not compare to the cumbersome hours spent travelling, the band attempts to make the tour bus as comfortable as home. In their house on wheels, Graham and Russell tend to read a lot of books, spend quiet time thinking, and watching the latest video releases. Graham does find time to do some writing, but it’s too hectic to do a substantial amount.

Air Supply has travelled over one million highway miles to entertain their audiences, but has had a limited number of bad experiences. "I once fell off a stage in Minneapolis", says Russell. "The sound system was on a different part of the stage, which was very unusual. I noticed a gap on the stage at first, but missed it later and fell ten feet onto the concrete. I broke my wrist, bruised my ribs..not to mention my ego."

Although Air Supply has achieved multi million record sales and the adoration of fans all over the world, it is still important for the band to continue ambitious concerts tours. "It’s crazy, but we’re addicted to the stage, and performing for our fans", says Russell. "We’d do just about anything so we can have the chance to perform."

Source: www.geocities.com/airsupply_as

domingo, 3 de maio de 2009

Brasil Tour 2009: Parte 6 - Rio de Janeiro

>>>Rio de Janeiro - 22 de Abril, 2009


“Caros amigos, o duo mais impactante do planeta Terra, o Air Supply, chegou em solo carioca nessa terça-feira, dia 21, por volta das 15:50h. A recepção no aeroporto foi muito calorosa e inesquecível por parte dos airheads brasileiros.

No dia do show, eu cheguei ao Canecão por volta das 21:00h. O espetáculo começou um pouco depois das 22h. Desde que entrei no Canecão, senti uma energia tão maravilhosa vindo de todos os airheads já presentes na casa de shows. Quando os dois telões mostraram os preparativos para o show que iria acontecer, a galera “supplyniana” foi ao delírio! Imagens muito bem filmadas e com uma canção do Air Supply do excelente álbum The Vanishing Race - It's Never Too Late, como fundo musical. Foi um
a emoção indescritível escutar essa música, que há muito tempo o Air não canta em seus shows.

Um show mágico. Um show inesquecível. Um show maravilhoso! Um set list impecável. Um hit atrás do outro: Goodbye , Making Love out of Nothing at All, All out of Love, Here I Am, Chances, Lost in Love e uma versão acústica “matadora” de Russell Hitchcock para Without You! Gostei muito da canção interpretada por Graham, Me and the River. Tanto Graham quanto Russell estavam muito contentes por esta
r em solo carioca. Graham disse várias vezes que o Rio de Janeiro o inspira muito!

Houve uma interação muito grande entre artistas e platéia nesse show e os músicos que acompanharam os dois - esplêndidos. Destaque para o tecladista Jed Moss - espetacular. No todo, eu achei que esse show foi muito m
elhor do que o de 2008.
Vida longa para Graham, Russell e para todos os amantes da boa música romântica!.”

*Autor do texto: Lauro Antônio B. Valinho (Now & Forever Fã-clube)


“O show foi simplesmente esplêndido! Inicialmente, ouvimos um sucesso (It's Never Too Late) do CD The Vanishing Ra
ce, enquanto imagens da banda iam sendo exibidas no telão. Eis que tocam os primeiros acordes de Sweet Dreams e Graham começa a cantar. A banda então surge majestosa no palco!

Destaque para o pianista Jed Moss que fez um solo incrível de piano clássico. Graham também teve seu momento solo quando cantou em cima de um banquinho no palco ao som apenas de seu violão. Ele disse, neste momento, que "percebeu como a nossa vida era semelhante a um rio, às vezes densa, às vezes rasa, às vezes profunda, às vezes turva, às vezes clara... ". Graças a esta percepção, ele compôs a canção Me and the River e foi esta que ele cantou lindamente neste momento solo.

Quando ele termina, chega a vez da performance solo de Russell Hitchcock, que para mim foi o ponto mais alto do show! Ele cantou Without You ao som apenas do piano de Jed. Sua voz permaneceu maravilhosa, impecável e poderosa. Emocionou a platéia inteira. Os anos só fizeram bem ao Air Supply. Melhoraram como vinho. Estão mais amadurecidos como artistas. É claro que o tom foi mais baixo em algumas músicas, mas foi tudo irretocável!

Como de costume, a dupla desceu do palco para cumprimentar os fãs na platéia durante a música The One That You Love. Caminharam por todos os cantos, apertando as mãos do público, sorrindo, tirando fotos... A cada ano que passa eles mostram mais simplicidade e humildade para com os fãs. Após Making Love out of Nothing at All, a canção que a platéia mais aplaudiu e vibrou, deixaram o palco e retornaram depois para cantar All out of Love e aí sim, o show foi encerrado.

Após o espetáculo, receberam os fãs pouco a pouco no camarim. Simpáticos como sempre, tiraram muitas fotos! O Graham me disse, no camarim, que o Rio de Janeiro o inspira demais e que ele se surpreende de como sempre compõe músicas novas aqui.”

**Autora do texto: Isabela Rozenfeld (AS Brazilian Fan Club)


Fotos: Cleide, Maurício, Tony Paes e Isabela Ribeiro (Now & Forever Fã-Clube)

sábado, 2 de maio de 2009

Jed Moss Deixa Air Supply


Hoje, 27 de abril de 2009, os fãs da maior banda de pop romântico do mundo foram todos pegos de surpresa com a notícia: Jed Moss, o tão aclamado e talentoso tecladista do Air Supply, que tem encantado a todos com os seus formidáveis arranjos para algumas das mais famosas baladas da dupla romântica, está fora da banda! Leiam a nota redigida por Graham e direcionada aos airheads no site oficial:


"27 de abril, 2009

Olá, pessoal

Russell e eu gostaríamos de fazer um comunicado oficial a respeito de nosso querido amigo e colega, Jed Moss. É verdade que Jed deixou a banda para ir atrás do amor de sua vida que é a música clássica. Jed já teve várias saídas autorizadas da banda para que pudesse seguir seu sonho e agora é tanto com tristeza e alegria que nós nos separamos. A tristeza é que nós sentiremos saudades de Jed e seu talento fenomenal, assim como de sua amizade e amor eternos, contudo é com alegria porque ele estará indo atrás de seu destino. Nossa amizade, claro, continuará mais forte do que nunca e nós não temos dúvida alguma que trabalharemos juntos no futuro. Nós esperamos que os fãs recebam bem esta notícia, assim como nós estamos desejando todo o sucesso a Jed.

Com amor,

Graham
"

Tradução: Tony

Fonte: http://www.airsupplymusic.com/