Air Supply - Visão Crítica de Um Airhead

(Foto: Andrea Ruas)

O Airthead Oswaldo Loechelt aproveitou a passagem da banda na sua mais recente turnê pelo Brasil e fez uma análise crítica especial sobre Graham, Russell e os demais músicos que compõem o Air Supply. São opiniões pessoais e que não representam o pensamento coletivo do Brazilian Fan Club. No entanto, acredita-se que muitas de suas colocações sobre a banda, a sua mais recente turnê brasileira e a interação entre os músicos e  os seus fãs no nosso país, certamente,  poderão coincidir com a opinião de muitos.

São Paulo, 4 de abril de 2011 

Análise Crítica dos Integrantes do Air Supply: 

Graham Russell   (lead vocal, violão)

Fantástico como sempre. Seu carisma e simpatia conquistam desde o mais ardoroso fã até aquele que foi ao show sem saber porque. Talvez por ser o compositor da maioria das músicas, vê-se nele a emoção da canção, a mesma do seu nascedouro. Contato com os fãs nota 10. Citou o Brazilian fan Club como fantástico. Impossível localizar algo de ruim nele.

Russell Hitchcock  (lead vocal)

Quando alguns já davam como certo o seu possível fim de carreira, eis que surge um Russell renovado, brilhante, cantando como nunca. É muito gratificante para um fã ver que seu ídolo está se cuidando para voltar a dar o melhor para nós e isso ele faz com toda maestria que Deus lhe deu. Contato com os fãs nota 10, já que sua simpatia no palco supera muito a, às vezes, criticada timidez fora dele. Muita atenção, pois Russell voltou a brilhar! Afinal quem é rei, nunca perde a majestade.

Jonni Lightfoot   (baixo)

O cara que dá o ar roqueiro à banda, está cada vez melhor e mais acessível. Parece que não vem para tocar, mas sim para se divertir e faz isso muito bem. Sabe coordenar cada passo da banda, sempre atento ao que acontece no show, por mais que demonstre que não. O contato com os fãs vem melhorando a cada show, o que se ainda não rende um 10, chega muito perto. Gosta de agitar e quando gira seu baixo em seu corpo, deixa as fãs enlouquecidas e ele mais ainda, pois sente tal energia. Considero-o um músico perfeito.

Amir Efrat  (teclados)

Ótimo tecladista, ainda tímido com o público, mas se viu uma evolução de Fortaleza para São Paulo em 2011. Continuando essa evolução, logo será querido pelos brasileiros. Músico de alta qualidade, pois procura desenvolver no palco tudo aquilo visto nos CDs da banda. Quando solicitado, é extremamente simpático dentro de sua timidez.

CJ Burton

Missão difícil para um eterno fã de Ralph Cooper falar de outro. Mas ele facilita. O cara simplesmente é um show e não é exagero de quem diz que é o melhor baterista que a banda já teve em 36 anos. Tecnicamente perfeito e quando entra em seu mundo das baquetas, ninguém segura. O contato com o público é mais difícil por ser aquele que está sempre atrás (já passei por isso), mas mesmo com essa limitação, existe e é um contato nota 10.

Christian Nesmith   (guitarra)

Ótimo músico, porém precisa perceber que não é estrela. O contato com fãs no palco é nota 8. Fora dele, zero. Média 4. Torço para que em uma nova tour, venha outro guitarrista para harmonizar a parte de contato com os fãs, totalmente deformada com o rapaz.

Airhead Oswaldo Loechelt