(Oswaldo e Graham)
Fazia tempo que eu não dava
meus “pitacos” nesse blog maravilhoso e agora faço isso emocionado, pois
trata-se da tour de 40 anos do Air Supply que passou pelo Brasil dias
04/06/2015 e 05/06/2015 em Curitiba e São Paulo.
Nessa tour, havia também a expectativa da entrega do meu
livro a Graham e Russell, um romance bonito que escrevi tendo os dois como
peças fundamentais da estória. Se eles gostarem e aprovarem eu publico, senão
fica sendo apenas uma mera homenagem.
Vamos lá ! Chorem daí que eu choro daqui !
Logo no início, todos perceberam algo muito diferente
nessa tour e existia sim. Tour curtinha, somente dois shows, inclusão de
Curitiba que sempre ficou fora, exclusão de várias cidades que sempre estiveram
na lista, tudo por um motivo básico e inesperado aos Brazilians Airheads, outro
empresário na parada. Exato, nessa tour não era o mesmo empresário que trouxe
Air Supply ao Brasil todas as vezes que vieram.
Seu departamento de marketing começou o trabalho de
divulgação que achei lindo, com vários cartazes espalhados pela cidade de
Curitiba, porém, foi necessário avisá-los de alguns equívocos que estavam sendo
cometidos nesse marketing. Como dissemos na época: “De marketing entendemos
pouco, de Air Supply muito !” Corrigidos os equívocos sob nossa supervisão
externa, o objetivo foi alcançado: Casa cheia em Curitiba e lotada em São
Paulo. Galerinha gente boa do marketing, vocês também são 10 ! De nada ! Sempre
às ordens !
Como de costume, nunca começo no dia do show. Mania minha
já. É que tem preparativos do fã-clube pra fofocar aqui, se não me expulsarem
do grupo “zapzap”, lógico... Mais uma vez a união desse fã-clube maravilhoso
arrumou tudo para uma recepção de gala aos ídolos, o que falarei quando chegar
no show de São Paulo.
Nem tudo eram flores. Ao ver os vídeos dos amigos
chilenos e peruanos, notamos a falta de Jonni Lightfoot nos shows. Santa
Interrogação Batman! O que faremos agora ? Jonni respondeu minha mensagem explicando
que problemas de saúde o impediam de participar dessa tour, o que mais tarde
foi confirmado pelo Aaron. Para nossa alegria ele mandou dizer que em 10 dias
estaria de volta à banda. #forceJonni.
AIR
SUPPLY 40 ANOS – CURITIBA
Dia 3 de junho foi o dia de viagem deles do Peru à
Curitiba, viagem longa e cansativa, por isso optamos não fazer uma recepção no
estilo de sempre, apenas uma coisa leve, rápida e sem muita gente, aproveitando
minha ida ao aeroporto no mesmo horário, para receber nossa amiga Edna e o
maridão César que vieram para o show de Curitiba.
Por volta das 21 horas, eles chegaram e não deixou de ser
emocionante. Graham quando me viu já abriu aquele sorriso, trocamos rápidas
palavras, ele ficou feliz em saber que tocaria na minha cidade e recebeu com
alegria o vinho daqui da região que levei a ele. Não faltaram as tradicionais
fotos.
Cadê Russell ? Vixi... quase fora do aeroporto. Veloz
como Usain Bolt gripado e com uma perna quebrada, corri atrás dele pelo
aeroporto e com a garrafa de vinho embaixo do braço. Foi difícil, mas alcancei.
“Excuse-me Russell” (eu falei). “This is for you” (falei de
novo) e entreguei o vinho. Ele olhou meio estranho, talvez pelo susto, aí eu
disse: “welcome my city”, recebendo finalmente seu sorriso. Mais relaxado,
resolvi continuar o assunto com meu inglês invejável falando: “Tomorrow... ...
... showzaço !” É... também acho que foi melhor encerrar a conversa e deixa-lo
ir descansar no hotel.
Um rápido welcome para o Aviv e todos foram embora. Dois
minutos depois Edna chegou com Cesar e fomos para casa aguardar o day after !
Showzaço ! Começando a pegar trauma dessa palavra...
Dia do show... tradicionalmente aeroporto da cidade
fechado pelo nevoeiro, atrasando as meninas que vinham de toda parte e tudo
correndo normal... elas chegaram e ainda foram lanchar num café colonial. Bom
isso.
Última olhada nas vendas e não estava lotado. Nas
laterais ainda tinham lugares disponíveis. Galerinha linda do Marketing, sem
ideias mirabolantes na próxima ok ? Eu love you também !
Como é bom chegar no teatro e ver a imprensa local dando
destaque ao show. Pessoas bonitas, bem arrumadas, prontas para ver algo nunca
visto em Curitiba. Logo chegaram naquele taxi cor de abóbora Marcia, Renata,
Gab, Didi, seu irmão (nome de homem eu não decoro) e Raquel prontas para
representar o Air Supply Brazilian Fan Club naquele showzaç... naquele baita
show !
Antes do show, foi o de sempre, mas pra quem não sabe,
vou contar. Primeiro pegamos o segurança mal encarado e ficamos zoando com ele
até o coitado rir. Riu é nosso ! Ganhamos o segura gente boa ! Lógico que nas
brincadeiras havia um respeito ao trabalho que ele desenvolve e esse merece
todos os nossos elogios. Educado, simpático e o principal, sabia de tudo que
iria acontecer, ou seja, estudou o show antes de vir trabalhar. Profissional
nota 1000 comprovando que para ser segurança de um espetáculo e ganhar o
respeito não há necessidade de fazer cara feia. Quando lembro daquele coitado
do Via Funchal... Dá licença que vou me espatifar de rir e já volto...
Depois aquele festival de fotos da galera do fã-clube.
Coisa linda, coisa maravilhosa, que saudades eu tinha desse momento. Fernanda e
Josias, lindo casal de Santa Catarina, veio me agradecer por indicações que
havia feito de lugares. Eu que agradeço a amizade deles que agora tenho.
Rever também meus anjos da guarda de um dos shows do Air
Supply em Orlando, EUA, Heloisa Engel e Suzana Engel, vindo diretamente de
Porto Alegre foi maravilhoso. Mais uma vez confraternização total em frente ao
palco e de todas as pessoas que começavam a encher o Teatro Positivo sentindo,
através de nós, o calor que o amor por Air Supply deixa no coração de todos que
estavam naquele teatro.
Vai começar o show finalmente !
Escuridão chegando... sons espaciais vindo dos teclados
de Amir e... dispara o som da guitarra de Sweet Dreams. Com isso entram no
palco de Curitiba pela primeira vez, Graham Russell e Russell Hitchcock. Gritos
na plateia puxados por Russell e começa a grande festa. O solos de Aaron
enlouqueceram a todos. O cara está cada dia melhor e mais dentro do que é Air
Supply, sendo uma das melhores aquisições da banda até hoje.
Alguém notou que a corda da guitarra do Graham quebrou ?
Foi trocada com rapidez e poucos perceberam.
Even the Nights are Better vem com aquela nova roupagem
que conhecemos, mais forte, mais rock, mais agito. Seguida por Just as I Am,
Every Woman in the World (momento para eu curtir abraçado à minha Rose), Here I
Am e Chances. Russell sempre atento curtiu minha camiseta, apontando pra ela e
fazendo sinal de positivo.
Amir Efrat nos teclados e Aviv Cohen, primeira vez no
Brasil, na bateria davam verdadeiros espetáculos, conseguindo, junto com Aaron,
suprir a falta de Jonni.
Goodbye começa a transformar o público, o que iria me
surpreender muito ainda, mas falo nos próximos parágrafos. Está arrepiando
já...
Vale aqui o que vi, então vou contar
uma historinha do fã-clube pra vocês: Foi em 2011, na beira da piscina do hotel
em Fortaleza, presenciei Márcio, o grande líder fundador do fã-clube Brasil ter
uma conversa com Graham Russell. Nessa
conversa, Márcio pedia a ele que incluísse no set list dos shows a música I Can
Wait Forever, linda canção que inclusive, concorreu a Oscar. A partir daí,
várias vezes esse pedido foi feito e refeito por inúmeros fãs até que dia 04 de
junho de 2015, finalmente foi tocada ao vivo pela primeira vez no Brasil, em
Curitiba, I CAN WAIT FOREVER !
Até aí tudo bem, tranquilo, mas não é que aquele povo
quietinho de Curitiba resolveu se manifestar... Eu pulei da cadeira quando ouvi
todo auditório cantando junto o refrão dessa linda canção. Foi surpreendente e
maravilhoso demais ver todos unidos ao Russell no refrão. Arrepiou!
A partir daí vi que o público de Curitiba não seria uma
plateia somente de aplausos, mas uma plateia totalmente envolvida com o show,
participando de tudo, sempre ao comando do Russell. Plateia vibrante e
maravilhosa que me surpreendeu demais me deixando muito feliz e eles também.
Russell deixa o palco e Graham assume o domínio do show.
Ele sabe fazer isso melhor do que qualquer um. Tranquiliza a galera dizendo que
Russell voltará em 5 minutos, brinca com Chad, funcionário da banda que trouxe
seu banquinho para o momento soft do show.
Graham recita uma de suas belas poesias com um bonito
jogo de luz acompanhando, depois apresenta o fantástico pianista Amir Efrat que
o acompanha na bela canção Just Between the Lines.
Russell volta e, com ele, Chad trazendo mais um
banquinho. Conversam com o público e suavemente cantam Two Less Lonely People
in the World. Vai começar a doideira... Atenção !
Começa The One That You Love e para surpresa do público
curitibano que nunca viu isso, Graham e Russell descem do palco, um de cada
lado, para passear pela plateia.
Emoção muito grande quando Graham passou por mim e se
abaixou, dando o braço para me cumprimentar. As mãos estavam ocupadas no
violão.
Esse é o momento que tradicionalmente corremos para o
palco para bater fotos da banda e guardar nosso lugar quando a muvuca estiver
armada.
Aaron começou a rir, pois dessa vez a camiseta era
diferente das tradicionais que sempre uso. Festa dos 40 anos tem que melhorar,
pensando o que ?
Galera de Curitiba fazendo a festa enquanto eles
passeavam pela plateia. Adorei ver aquilo. Foi maravilhoso.
Na volta Graham e Russell já
tinham dominado tudo. O Teatro Positivo era deles e de ninguém mais. Colocaram
todos para cantar e o povo cantou junto, já grudados no palco.
Lost in Love começa para o relax das pessoas que
tranquilamente acompanhavam Graham e Russell, cantando, batendo palmas,
balançando as mãos, dando as mãos a eles que retribuíam todo carinho com muito
mais carinho.
Nesse momento, vi um senhor deficiente visual com uma
criança querendo se aproximar do palco para pedir um autógrafo em seu velho LP
do Air Supply. Meu Deus, quantas vezes tive a sorte de estar naquela posição
que estava? Inúmeras. Será que faria tanta diferença mais uma? Por que não
abrir mão dessa vez para aquele senhor e seu filho, acredito? Deixei o palco e
coloquei o menino no meu lugar e logo sobrou lugar para o senhor também. Aí foi
torcer que ele conseguisse e continuar curtindo o show.
Aquela melodia que ninguém conhece para algumas palavras
de Russell e começa Making Love out of Nothing at All para delírio dos
Curitibanos.
Durante a música, consegui esticar o braço até Russell
com a mão fechada para que ele socasse minha mão, como já fez outras vezes. É
muito rápido, ele recusou a mão fechada e veio com a dele aberta. Eu abri a
minha, as duas se bateram e ele, leram? ELE segurou minha mão com força por um
segundo, sorriu e me deu uma piscada. Uma moça do meu lado brincou: “Também,
olha o seu tamanho!” Todos rimos. Um minuto depois Russell bateu na mão do
amigo dela e ele festejou muito comigo junto. Era tudo festa para todos. Cada
um festejava a vitória do outro.
O mais lindo ainda viria... ver Russell assinando o disco
daquele menino.
Termina Making Love... e a banda deixa o palco com a
galera gritando pelo bis. Precisou gritar muito não. Voltaram rapidinho e
agitando com Desert Sea Sky pra botar o povo pra dançar.
Graham apresenta os membros da banda e toda equipe
técnica, até o Chad, agradecendo a todos por esse maravilhoso show pela
primeira vez em Curitiba e começa a dedilhar em seu violão All Out Of Love para
mais um e último delírio dos Airheads Curitibanos.
Mais uma coisa mudou nos shows. Após a despedida, aquela
de todos abraçados, eles iam embora e agora não vão mais \o/ ! Russell fica
cantando com a galera, Graham cumprimentando todos e também autografa o disco
daquele menino. Na minha vez ele perguntou, se eu gostaria de ir ao camarim e
eu, lógico, SIM! Ele chamou o segurança apontando para mim e logo esse
segurança pediu que eu me deslocasse ao canto do palco, perto da escada para ir
ao camarim. Puxei a Rose e fomos.
(Márcio e Rose Spimpolo)
CAMARIM
CURITIBA
Ainda na coxia, vimos o empresário que os trouxe.
Trocamos rápidas palavras. Logo a Renata veio com as meninas do fã-clube que
também conseguiram autorização para subir. Air Supply Brazilian Fan Club mais
uma vez vence os desafios e vai aos camarins da banda !!! Só alegria !!!
Enquanto aguardávamos, rolaram fotos com Aaron, Sparky,
Aviv, sendo que mostrei ao Aviv para quem ele havia gravado uma mensagem quando
estávamos em Orlando. Foi para aquelas gatas do fã-clube. Ele gostou!
Aguardamos um casal sair e entramos no camarim de Graham
já sendo recebidos por ele com um forte abraço. Na medida do possível, porque
meu inglês é o do showzaço (de novo isso!), conversamos um pouco, sendo que ele
me disse que já sabia do meu livro acerca de um mês, que adoraria ler, pois
adora romance. Eu pedi licença para ir ali enfartar e já voltava...
Agora vem a parte melhor. Sparky sempre organiza o
camarim pra não tumultuar. É um cara fantástico. Gentilmente, ele pediu a mim e
a Rose para nos retirarmos para poder entrar mais gente. Graham falou : “Não !
Eles são meus convidados !” Onde é que eu estou mesmo ? Ah! Já sei! Escrevendo
pro blog... Se me perdi escrevendo esse momento, imaginem vivendo esse momento
? Cada um de vocês pode criar uma palavra, porque eu não tenho. Feliz demais!!!
Galera do fã-clube, fotos, bate-papo e piadas com Aaron,
Aviv e Amir em um clima muito agradável, de muita alegria, quando entra naquela
sala Russell Hitchcock. Um segundo de silêncio e todos começaram a aplaudir.
Ele sem saber por que percebeu a brincadeira e começou a sorrir, entrando junto
naquele clima maravilhoso.
Conversei um pouquinho com ele, mas depois do showzaço...
(Para de falar nisso!). Fluiu bem. Apresentei minha esposa a ele que ficou
comparando seus anéis com os dela. Nos tratou com muito carinho, principalmente
depois que eu disse que a conquistei cantando Every Woman in the World. Foi
assim, eu cantava pra ela até que ela disse: “Tá bom, eu caso com você, mas
para de cantar no meu ouvido!”.
Já consegui entrar algumas vezes no camarim do Air
Supply, todas maravilhosas, mas nunca o clima foi tão leve e gostoso como foi
dessa vez. Parecia que estávamos em um churrasco, todos conversando, rindo, se
divertindo. Foi espetacular! Curitiba fez muito bem a eles, estou certo disso.
Renata disse a Graham para ele aguardar o show de São
Paulo. Ele me perguntou, eu disse que era uma bela surpresa e ele disse que
adora surpresas.
Temos que ir embora... Nos despedimos de todos e depois
daquele segurança gente boa. Dia seguinte, rumo à São Paulo! Nos falamos lá.
AIR
SUPPLY 40 ANOS – SÃO PAULO
05 de junho de 2015 e olha eu desembarcando no Aeroporto
de Congonhas para mais um show!
Taxi até o hotel, check in e subi para meu quarto.
Ajeitei as coisas e desci para tomar um lanche com o Márcio e sua Rosi que me
esperavam. Quando a porta do elevador abriu, estava passando na frente do
elevador Graham Russell. Gostei muito daquela porta de elevador. Se toda vez
que ela abrir, passar um Graham Russell esse hotel vai viver lotado...
Ele não me viu, foi atender algumas pessoas e eu deixei,
fiquei na minha. Não gosto de ser muito pegajoso quando se trata deles. Teria
mais oportunidades, sabia disso.
Barriga forrada com o lanchinho, fiquei no saguão do
hotel conversando com Márcio e depois com a Renata. Subida pra tomar um banho,
colocar a camiseta dos 40 anos e se preparar para ir ao HSBC Brasil.
Como é bom show deles em São Paulo. É um encontro e
reencontro da família Airhead brasileira. Como foi bom rever Márcio, Rosi,
Isabela e maridão (já disse que não decoro nome de homem), Vivi, Esmeralda,
Edna, Marcia, Gab, Andrei e sua Rose, Dirseia, Amerson, Ariadne, Rigo, Rodrigo
e tantos outros.
Como foi bom conhecer pessoalmente Lidiane e o maridão
(já falei que não decoro nome de homem?), Raquel, Fernanda Frizzo (colega de
mesa que teve que me aturar), Cláudia, Anne e tantas outras pessoas tão bacanas,
tanto do fã-clube que eu não conhecia pessoalmente, como aquelas que entrarão
no fã-clube a partir de agora.
Sobre o show não falarei música por música, pois ele foi
muito semelhante ao de Curitiba e isso seria um pouco enfadonho, mas o que
mudou e teve de destaque, falo sim, tudinho!
Antes do show começar devemos destacar o brilhante
trabalho do Air Supply Brazilian Fan Club que distribuiu por todo HSBC, bexigas
com o logo dos 40 anos do Air Supply e cartazes com os dizeres: “Thanks for 40s
of love”.
Quando eles entraram no palco para abrir com Sweet
Dreams, o auditório foi tomado por aquelas bexigas em um espetáculo muito
bonito que também os agradou.
A simpatia de Graham e Russell no palco é um espetáculo a
parte que agradava a todos, tanto aqueles que já viram vários shows deles, como
aqueles que lá estavam pela primeira vez.
Os músicos Aaron, Amir e Aviv mais uma vez perfeitos
suprindo a falta do Jonni, mas ainda inesquecível para os fãs brasileiros que
admiram esse músico que acompanha Graham e Russell há 14 anos.
I Can Wait Forever mais um show da plateia que cantou
junto o refrão, assim como fez o pessoal de Curitiba. Acho que essa não sai
mais do set list. Tomara.
Mudou uma música de Curitiba pra São Paulo. É isso aí ! Saiu
Just Between the Lines com problema no joelho esquerdo por causa da pancada que
levou do zagueiro e entrou I’ll Find You! Ei! Isso não é futebol... é show do
Air Supply e diga-se de passagem... um showzaço (Não ! De novo não !)
Que música linda essa I’ll Find You! O domínio que Graham
exerce sobre a plateia nessa música é impressionante. Parece que estamos hipnotizados
por aquela letra, aquela melodia, aquela música. Só estando lá pra ver. Estejam
lá da próxima vez.
Volta
de Russell, brincadeiras com Chad, Two Less Lonely People in the World e descem
do palco pra cantar The One That You Love com a galera. Momento
que mais uma vez, nós corremos pra frente do palco. Mais umas risadas do Aaron
quando viu que a cor da camiseta era outra e segue a festa.
Quando Russell voltou, me viu e veio me cumprimentar com
força, sorriso e aquela cara de “Opaaa! Você eu conheço !” Eu também conheço
ele... ih... nojento eu, não ?
Graham voltou e sobraram duas daquelas bexigas amarradas
que ele começou a chutar para a galera e a galera devolvia pra ele que chutava
de novo... Mas é futebol ? Não era show ? Showzaç... deixa pra lá...
Ficou muito bonito o momento em que todos da plateia
levantaram suas placas, aquelas do Thanks for 40s Years of love. Russell pegou
uma e também levantou.
Nesse momento infelizmente eu já estava passando mal,
acometido por uma virose que consegui segurar a base de remédio até quase o fim
do show. Assisti o restante sentado em uma das mesas da primeira fileira. Não
tinha ninguém. Todo mundo com o umbigo no palco e eu só não estava também
porque estava mal.
O fantástico show termina e eles novamente ficam no palco
mais um tempo para se despedir dos Airheads Paulistas. Dessa vez, embora várias
pessoas tentassem, não houve visita ao camarim. Eu, mesmo que tivesse a chance
não entraria, pois estava mal e essa virose eu sei que é contagiosa.
Triste pelos colegas que não conseguiram, mas é assim
mesmo. Não é sempre que temos a oportunidade. Eu mesmo só consegui entrar no
camarim deles na quarta vez que fui a um show e isso no espaço de tempo de 16
anos.
Aos poucos a casa foi esvaziando e terminava aquele sonho
maravilhoso de mais um show do Air Supply em terras brasileiras.
HOTEL
– SÃO PAULO
Eu não tinha ainda cumprido meu objetivo maior nessa
tour, qual seja, entregar a Graham e Russell o romance que escrevi.
Eu, Márcio e Rosi voltamos ao hotel. Estávamos todos
hospedados no mesmo. Como eu estava de certa forma podre, subi, troquei de
roupa, tomei um remédio, peguei os livros e desci torcendo para eles não terem
chegado e subido.
Creio que não deu 10 minutos de conversa e logo surgiram
Aaron, Amir e Aviv. Como sempre, muito simpáticos deram a mão e subiram para
descansar. Pessoal da equipe igualmente. Um minuto depois Graham e Russell
chegaram. Graham foi atender umas pessoas que o aguardava e Russell veio em
nossa direção muito simpático. Eu entreguei o livro a ele que perguntou se era
pra ele e eu disse que sim, que estava sob a decisão dele. Se ele gostasse e
autorizasse, eu lançaria, caso contrário ficaria apenas como mera homenagem de
um fã. Ele disse: “Gracias !” Viu que errou e foi corrigido pelo Márcio falando
corretamente o “Obrigado” (tenho que ensiná-lo a falar showzaço... ops...).
Graham
chegou, recebeu seu livro, mas de forma diferente. Como ele já sabia, parecia
que estava recebendo algo com ansiedade de receber. Disse que leria com
certeza, pois adora romances.
Márcio
aproveitou para agradecer Russell por incluir I Can Wait Forever no set list
dos shows e ele disse que é uma linda canção.
De forma extremamente simpática, bateram fotos, nos
abraçaram, beijos no rosto (é o costume deles) e foram para seus quartos, não
sem antes Russell usar um pouco o Márcio como intérprete para saber se o
serviço de lanche do hotel funciona 24 horas. Se você é muito curioso pra coisa
que não tem nada a ver com o show, eu vou dizer, funciona.
No dia seguinte eu não desci, pois estava mal, então não
acompanhei a saída deles do hotel, encerrando agora minha participação com a
tradicional avaliação de cada um deles.
Abraços a todos e espero que tenham gostado do relato que
fiz pra vocês.
Airhead
Oswaldo Loechelt
(Oswaldo e Graham)
AIR SUPPLY – MEMBROS E BANDA
GRAHAM
RUSSELL:
Continua
perfeito em tudo. Não há nada de ruim a falar dele. Como músico, cantor e
intérprete é perfeito. Como ser humano é mais que perfeito. Trata bem a todos e
mais uma vez teve atitudes que me surpreenderam, me fizeram feliz e com a
certeza de que soube escolher um ídolo.
RUSSELL
HITCHCOCK:
Cada
dia melhor e mais simpático. Brinca com as pessoas, pega chapéu durante o show
e usa, está sempre disposto a um contato com os fãs e posso dizer que Curitiba
lhe fez muito bem, pois foi o melhor contato que tivemos até hoje.
Profissionalmente ? Ainda canta muuuuuuuuiiiiiiiiito !!!
AMIR
EFRAT:
Ele
está estudando, pois está cada vez melhor. Faz arranjos nos teclados e piano
que arrepia quem está assistindo. Eu já disse que ele pegou uma pedreira, pois
substituir Jed Moss é muito complicado, mas a cada dia notamos um Amir melhor e
já consegue exercer muito bem essa substituição. Como pessoa continua um pouco
tímido, mas vai vencendo essa timidez, tanto que atendeu aos pedidos da Edna do
fã-clube e postou fotos do show de São Paulo. Saí em todas com cara de
doente... Não tem disfarce...
AARON
McLAIN:
Uma
das melhores aquisições do Air Supply até hoje e já posso dizer sem medo de
errar. É o seu melhor guitarrista. Toca muito e agita muito. É um show a parte.
Competência e musicalidade sobram em Aaron e sua energia no palco contagiam
Graham, Russell, os outros músicos e a plateia. É o melhor. Como pessoa
consegue se igualar ao músico. Perfeito em simpatia e atendimento ao público.
AVIV
COHEN:
E
não é que Aviv se deu bem em sua primeira vinda ao Brasil? Considero e já disse
a ele que baterista é um dos músicos mais difíceis de conquistar os fãs, porque
há vários fãs mais tradicionais que não esquecem Ralph Cooper (eu), Mike Zerbe,
CJ Burton e mais recentemente Tiki Pasillas. Ele conseguiu. Além de ser um
baterista de primeira linha, que detona quando está com as baquetas nas mãos é
um cara muito bacana. Demos boas risadas no camarim de Curitiba. Entrará para o
rol dos grande bateristas do Air Supply, com certeza.
JONNI
LIGHTFOOT:#forceJonni
Membros do Air Supply Brazilian Fan Club
(Fotos gentilmente cedidas por Oswaldo Loechelt)